quinta-feira, 10 de junho de 2010

Aspirar

As flores me calaram esta noite.
E os paralelepípedos ficaram satisfeitos com minha passagem
inesperada...
O céu brilha calmamente,
como as ondas de vento que batem em meu rosto
ébrio de hormônios ácidos e
sem vestígios das guerras interiores que travei.
A paz brota de mim assim como
o perfume brota branco das flores que vão ficando para trás...
E eu salvo as palavras que voam sem pressa
pelas avenidas dos sonhos.

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