segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Soneto VII

São imagens que vem meu amigo sozinho
Verdes, claras e se fundem com rios...
Simplismente cruzam o meu caminho.
Ventos amarelos, névoas, calafrios.

Dissonância, cigarros e um piano.
Sem ordem, razão, sem nenhum sentido.
O preto no branco tão simples e plano.
São melodias de um sonho perdido.

Os pássaros que voam pelo céu.
São metáforas de uma manhã
Em que os sonhos transbordaram do mel.

E o cinza que visto hoje tão meu...
É um presente, guardo como um troféu!
Foi minha irmã solidão quem me deu.

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