terça-feira, 6 de outubro de 2009

Soneto VIII

A poesia existe no céu, existe no inferno.
Escorre dos ventos com milhares de cores.
Faz parte da angústia das tristezas de amores .
É da primavera, verão, outono, e do inverno.

Brota de um misto de odores, tão inebriantes.
Da soma de imagens que se fundem num mundo,
De sabores exóticos, lugares distântes.
Onde o nada é o tudo num sentido profundo.

Onde há o absurdo ela presente estará.
Inevitavelmente você sentirá.
Nos bares boêmios, onde barcos vazios

Navegam nos versos de poetas vadios.
E vai me entender quando eu lhe explicar, enfim:
Poesia é um rio, que vem e deságua em mim.

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